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Saúde: O ser humano está vivendo mais!

  • Foto do escritor: Carioca Offices - Redação
    Carioca Offices - Redação
  • 19 de mai.
  • 3 min de leitura
1ª Edição - Revista Carioca Offices Connect
1ª Edição - Revista Carioca Offices Connect

A população formada por idosos cresce hoje no mundo todo, em um ritmo quase 12 vezes maior do que o restante da população.


Pelos parâmetros atuais, a cada 5 pessoas que nascem, 4 irão ultrapassar os 100 anos.

Minha proposta neste comentário me dirigindo a vocês, é não abandonar os nossos métodos atuais, mas adotar estratégias que somadas ao que já praticamos podem contribuir fortemente para a melhoria da saúde e qualidade de vida.


O equilíbrio hormonal é o caminho. Ele contribui para melhorar a qualidade de vida, para a redução das comorbidades e mortalidades, para reduzir e eliminar incidências de doenças e promover uma vida mais plena, uma vida mais saudável.


A menopausa é um evento dentro de uma sucessiva cadeia de declínios hormonais, que tem início muitos anos antes da última menstruação. Assim como parte essencial da fisiologia feminina, a saúde ovariana é fundamental não só para a função reprodutiva, mas também o bem-estar geral da mulher para a sua qualidade de vida ao longo prazo.


Os ovários são glândulas que respondem de maneira direta a diversos hormônios, os quais hierarquicamente que estariam acima dos hormônios secretários diretamente neles, com estrogênio e a progesterona. De modo particular nós chamamos esses hormônios de hormônios de base, que são: melatonina, hormônio D (vitamina D), cortisol e os hormônios tireoidianos.


Para o público feminino a idade dos 35 anos é uma idade normalmente encontrada para o início do climatério.


O climatério é uma fase longa com duração aproximadamente de 3 décadas e meia, terminando por volta dos 65 anos.

Dra Márcia Umbelino
Dra. Márcia Umbelino - Clínica Geral & Geriatra

Ressaltamos que por volta dos 50 anos, os ovários entram em falência, param de produzir os hormônios feminino e a mulher experimenta a menopausa.


Vamos analisar a menopausa não como um fenômeno natural, mas como uma patologia endócrina, uma endocrinopatia de enormes repercussões biopsicossociais.


Hoje sabemos que a reposição hormonal, por exemplo feito com estrogênio, protege a mulher de cardiopatia diabética, reduzida pela incidência de insulina.


Ela funciona como regulador cerebral, essencial para a estrutura e função dos neurônios, oferecendo neuroproteção contra o envelhecimento cognitivo e a demência.


Do ponto de vista do envelhecimento cognitivo, tanto o estradiol quanto a progesterona influenciam a memória verbal, a fluência ao desempenho tarefas espaciais e habilidades motoras finas. O declínio desses hormônios a partir da menopausa foi associado a um risco maior de comprometimento cognitivo, distúrbios afetivos, como: depressão e outros problemas.


Os baixos níveis de hormônios ovarianos promovem uma inflamação, uma disfunção da parede do vaso, que por sua vez, acelera a formação de placas de ateroma.

Mulheres após a menopausa também podem vivenciar dores articulares crônicas que resultam na diminuição do líquido sinovial, que lubrifica as articulações.


O líquido sinovial é produzido pelo mecanismo hormônio dependente, o qual com a menopausa tem a sua produção reduzida. Por conta disso, a lubrificação articular diminui, podendo ocorrer mais atrito nas superfícies articulares, ocasionando osteoartrite.

O baixo nível de hormônios na menopausa também pode ocasionar osteoartrose, pois os hormônios são necessários para o estímulo de células de reprodução de tecido (osso, cartilagem, músculo...).


As reduções dos hormônios ovarianos incitam o desequilíbrio de outros hormônios como um efeito dominó.

A reposição hormonal na menopausa é essencial para a saúde da mulher, reduzindo riscos cardiovasculares, osteoarticulares, neurodegenerativos e metabólicos. Embora sua indicação dependa de avaliação médica, seu impacto preventivo supera possíveis restrições, já que fatores como estilo de vida influenciam mais do que a predisposição genética. Tratar o declínio hormonal é, portanto, um investimento direto na longevidade e qualidade de vida feminina.


Dra. Marcia Umbelino Clínica Geral & Geriatra - CRM:52-69173-9


  • Este artigo é parte integrante da Edição 001 da Revista Carioca Offices Connect leia: CLIQUE AQUI!

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